Hoje é dia de o Barcelona provar que aprendeu a lição de Paris
Mário Magalhães
Daqui a pouquinho, em Turim, qualquer resultado será normal no confronto entre Juventus e Barcelona. Desde que nenhum dos contendores aplique um chocolate no outro.
Para os visitantes, um dos desafios será provar que aprendeu com a chapoletada de 4 a 0 que levou do PSG em fevereiro pela Champions. Deu a volta por cima no épico dos 6 a 1 no Camp Nou.
O fiasco de Paris ensinou que, entrando de salto alto contra times grandes, convida-se ao atropelamento.
No Campeonato Espanhol, o Barça tem dado mole para equipes menores, sem tirar lições dos reveses.
Hoje pode mostrar que entendeu que, contra os gigantes, é preciso jogar como gigante, o que implica ao menos não perder em voracidade de vencer.
O time italiano sofre poucos gols.
Mas o ataque do Barça tem o melhor jogador da última década, Messi.
O craque que ascende para ocupar o trono do argentino, Neymar.
E o melhor centroavante-centroavante do planeta, Suárez.
Não terá o suspenso Busquets, mas, se quiser, poderá substituí-lo com o melhor volante _ou melhor jogador_ da Copa de 2014, Mascherano.
E a Vecchia Signora? Há semanas não a vejo.
O que não impede de saber que, embora com elenco mais fraco, tem futebol para triunfar, sobretudo em casa.