Biografia Havelange: ‘Fico sem mijar, cagar, comer. O senhor vai morrer’
Mário Magalhães
Morreu, aos 100 anos, João Havelange.
Ele foi o meu primeiro biografado.
Em 1998, o então editor de Esportes da ''Folha'', Melchíades Filho, propôs um perfil do capo que se despedia do comando da Fifa.
Um dos jornalistas mais criativos que conheci, Melch decidiu que, em vez de vários textos, publicaríamos um só. Em doze páginas das grandes.
Uma ousadia editorial inusitada.
Foram quase 100 mil caracteres, incluindo os espaços. Concluí o trabalho já na França, às vésperas da Copa. Em São Paulo, o colega Ralph Machado caprichou na edição.
A minibiografia, vista de hoje, tem limitações.
Havia suspeitas, mas não provas, de muitas armações de Havelange.
Mas sua trajetória, o homem, o poder, o estilo, tudo isso está lá.
A ''Folha'' lembra hoje, na homepage, o caderno especial ''Era Havelange''.
A frase de estilo mafioso do título, pronunciada pelo chefão, consta da abertura da reportagem.
Para quem quiser ler na íntegra minha primeira biografia, basta clicar aqui.