Blog do Mario Magalhaes

Carrossel Tropical de Marta é sonho; seleção de Neymar, vexame e pesadelo

Mário Magalhães

Seleção perde chances, termina o primeiro tempo contra o Iraque sem gols e torcida vaia

Gabriel Jesus chuta, no jogo contra o Iraque – Foto Pedro Ladeira/Folhapress

 

Quem achou que o 7 a 1 da Alemanha era o fundo do poço enganou-se.

Empatar na Olimpíada em casa contra o Iraque foi um vexame histórico.

Passar duas partidas sem marcar contra os sul-africanos, que por meia hora tiveram um jogador a menos, e os iraquianos é desmoralizante.

Na estreia, a seleção masculina de futebol teve cabeça e membros, ou seja, defesa e ataque. Mas não corpo, o meio-campo.

Na noite deste domingo, não teve nada. Um fiasco.

O América-MG, lanterninha do Campeonato Brasileiro, faria melhor.

Também o Brasil de Pelotas, da segundona.

E o Fortaleza, da terceirona.

Enquanto o Carrossel Tropical de Marta e companhia encanta, Neymar e seus companheiros envergonham.

Incorporam cones, parados, previsíveis.

O Iraque montou um ferrolho? Sim, mas até acertou a trave brasileira.

E desde quase sempre a seleção enfrenta retrancas. Deveria estar acostumada.

O elenco treinado por Rogério Micale reúne medianos, bons, muito bons e ótimos jogadores.

Mas é cada um por si, e jogando mal. E nenhum por todos.

Na estreia, a seleção olímpica havia sido ruim, não horrível. Agora, foi horrorosa.

A paciência dos torcedores já esgotara com o time principal. Mas esse, de jovens, tem muito a ser cobrado.

Empatou com o Iraque em Brasília!

As vaias foram poucas.

A seleção brasileira virou chacota em todo o mundo. E dá-lhe meme!

É possível melhorar? É óbvio. Porque piorar…

E chegar ao ouro? Idem.

Mas o tempo está acabando.

O Carrossel Tropical é sonho.

O time masculino, pesadelo.

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