Blog do Mario Magalhaes

Verissimo: o sádico, a masoquista e o Eduardo Cunha presidente da República

Mário Magalhães

O filho do Erico – Foto Zanone Fraissat/Folhapress

 

Verissimo, neste domingo, em fase muiiiiiiito melhor que a do Inter, pelo menos o Inter que não jogou nada na estreia pela Libertadores:

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Sadomasoquismo

Por Luis Fernando Verissimo

Dizem que era a piada favorita do Freud. Mulher para marido:

– Querido, se um de nós morrer antes do outro, eu juro que não caso outra vez.

Freud talvez também gostasse da piada que se tornou atual e relevante com a nova moda de relações sexuais sadomasoquistas, popularizada nos livros e na adaptação para o cinema dos tais 50 tons de cinza. O sádico casou com uma masoquista e os dois passam o tempo todo brigando.

A masoquista:

– Me bate.

O sádico:

– Não bato.

A masoquista:

– Me bate.

O sádico:

– Não bato.

– Por favor, me bate!

– Não bato.

E assim pelo resto da vida.

Uma vez imaginei uma visita do Sacher-Masoc, escritor austríaco cujos gostos deram origem ao termo ''masoquismo'', ao Marquês de Sade, o escritor francês que deu nome ao sadismo. Uma visita impossível de acontecer na vida real, já que os dois não foram contemporâneos. Mas na arte, ou pelo menos nas piadas, tudo é permitido.

De Sade oferece a Masoc:

– Chá? Está fervendo.

– Aceito, obrigado.

– Vou lhe dar uma xícara.

– Não precisa. Pode ser na mão mesmo.

– Hummm – diz de Sade. – Sinto que este pode ser o começo de uma bela amizade.

Falando em sadismo, não quero assustar ninguém, mas já se deram conta que, se o golpismo que anda à solta conseguir tirar a Dilma do poder, só um Michel Temer nos separará do Eduardo Cunha na presidência da República?

Para ler a íntegra, basta clicar aqui.