Traves, que eram maldição, agora salvam o Flamengo
Mário Magalhães
''Trave, essa maldita, atrapalha, mas não barra ascensão do Flamengo'', comentei aqui no blog na segunda-feira.
Afinal, nos dois jogos mais recentes pelo Campeonato Brasileiro, o rubro-negro acertou cinco bolas no poste.
''Vai ver a sorte está se guardando para quando tiver que fazer a diferença'', escrevi.
Que boca: depois da vitória de 3 a 0 sobre o Coritiba ontem no Maracanã, o Flamengo passou às quartas-de-final da Copa do Brasil ao derrotar o visitante nos pênaltis.
O Paulo Victor defendeu duas cobranças da equipe paranaense. Noutras duas, a trave esquerda e o travessão defenderam.
A ventania da madrugada anterior no Rio pareceu ter provocado uma reviravolta na sorte rubro-negra, ao menos no que se refere às traves.
Para não dizerem que eu fugi do assunto, alguns pitacos sobre os dois pênaltis para o time da casa assinalados no tempo normal e que foram convertidos pelo Alecsandro.
Ambos se situam naquele terreno subjetivo que autoriza ao árbitro tanto marcar quanto não marcar, sem que a decisão represente escândalo.
Wagner Reway anotou os dois.
Pelo que vi na TV, acho que o primeiro foi, e o segundo, não.
Para fechar: 20 mil torcedores, muito bom público, tarde da noite numa quarta-feira e depois de um chocolate de 0 a 3 no jogo de ida.
Que torcida é essa?