Há 40 anos morria Frei Tito, um mártir brasileiro
Mário Magalhães
No dia 10 de agosto de 1974, portanto há 40 anos, o frade dominicano Tito de Alencar Lima enforcou-se na França. Atormentado com o fantasma do torturador Sérgio Fernando Paranhos Fleury, um dos seus muitos algozes, Tito saiu da vida, entrou para a história e se transformou em um mártir brasileiro.
Pouco tempo antes de partir, o bravo religioso cearense escreveu os versos que reproduzi no epílogo da biografia de Carlos Marighella, guerrilheiro ao lado de quem Tito batalhou contra a ditadura: ''Quando secar o rio de minha infância, secará toda dor''.
Em 1997, o compositor e cantor Madan lançou uma parceria sua com Frei Betto, celebrando a trajetória de Tito. Para ouvir, basta clicar na imagem acima ou aqui.
Volta e meia me perguntam: do que o Brasil precisa?
A resposta é fácil: de mais gente generosa como o Frei Tito.