Biografia ‘Marighella’ recebe o Prêmio Literário Casa de las Américas
Mário Magalhães
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Com imensa felicidade, compartilho uma ótima notícia: a biografia “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo” (Companhia das Letras) conquistou o Prêmio Literário Casa de las Américas 2014, na categoria literatura brasileira. O anúncio dos vencedores da 55ª edição do tradicionalíssimo concurso foi feito numa cerimônia em Havana.
Entre os escritores que já receberam, desde os idos de 1960, o Prêmio Casa de las Américas estão os argentinos Ricardo Piglia, Beatriz Sarlo e Juan Gelman, o uruguaio Eduardo Galeano, o chileno Antonio Skármeta e o nicaraguense Sergio Ramírez.
Igualmente expressivo é o time brasileiro de laureados pela instituição cultural cubana, no qual perfilam romancistas, contistas, poetas, dramaturgos, historiadores e ensaístas, entre eles, por ordem de premiação: Oduvaldo Vianna Filho (em 1964), Edilberto Coutinho, Ana Maria Machado, Moacyr Scliar, Deonisio da Silva, Guiomar de Grammont, João Almino, Júnia Furtado, José Murilo de Carvalho, Alberto Mussa, Rubem Fonseca, Lêdo Ivo, Nélida Piñon, João José Reis, Chico Buarque, Luiz Ruffato e Luiz Bernardo Pericás.
Diante dessa seleção, sento-me alegremente no banco de reservas, orgulhoso de entrar para o clube.
O historiador Luiz Bernardo Pericás, professor da USP, conquistou em 2014 o prestigioso Prêmio Ezequiel Martínez Estrada, também no âmbito do Prêmio Casa de las Américas, pela edição em espanhol do seu livro “Che Guevara y el debate económico em Cuba”. Em 2013, o Prêmio Ezequiel Martínez Estrada coube a Chico Buarque.
A relação completa de vencedores de 2014 pode ser lida clicando aqui, no despacho da Agência France Press.
A justificativa do júri para a escolha de “Marighella” está no portal da Casa de las Américas (leia aqui).
Este é o quinto prêmio da biografia. Antes, o livro recebeu o Prêmio Jabuti, o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), o Prêmio Direitos Humanos e o Prêmio Botequim Cultural.
Minha gratidão a tanta gente que deu e dá força ao livro, sobretudo aos leitores que o têm acolhido com enorme e comovente generosidade.