A barbárie dá as caras: agora, a novidade é a roleta da tortura
Mário Magalhães
( O blog agora está no Facebook e no Twitter )
É possível que os escravagistas, que cultivavam a chibata e o pau-de-arara como instrumentos de castigo, os agentes da ditadura brasileira, com a cadeira do dragão, e os soldados norte-americanos no Iraque e no Afeganistão, com os ''afogamentos'' provocados com conta-gotas, sentissem inveja do objeto descoberto nas Filipinas: uma colorida roleta da tortura.
Encontrada numa delegacia policial, a roleta definia a forma de sevícia. Uma delas eram socos, outras não estão claras. Pelo menos parte das vítimas eram presos comuns, sobretudo suspeitos de tráfico de drogas. A denúncia foi feita pela Anistia Internacional.
''De acordo com a ativista filipina Loretta Ann Rosales, chefe da comissão de direitos humanos do país, que trouxe o caso à tona, os presos alegam terem sido espancados, eletrocutados ou atingidos por barras de ferro e tacos de beisebol'', informa o repórter Jim Gomez, com tradução de Paulo Migliacci (leia reportagem clicando aqui).
É ou não é uma novidade para o coronel Ustra invejar?