Blog do Mario Magalhaes

Arquivo : setembro 2013

‘Venceremos’, o hino da Unidade Popular na campanha que levou Allende ao poder
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Mário Magalhães

 

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Depois de perder três eleições presidenciais, como viria a ocorrer com Lula no Brasil, Salvador Allende chegou à Presidência em 1970. A coalização de esquerda que apresentou sua candidatura se chamava Unidade Popular. Sua principal força era o Partido Socialista, do futuro presidente, seguido de agremiações como o Partido Comunista.

A campanha foi embalada pelo hino “Venceremos”, de acentuado tom político, muito diferente dos jingles anódinos que ouvimos hoje, e mesmo do que animou a batalha do plebiscito que em 1988 decretou o fim da ditadura chilena (mais tarde o blog o colocará no ar).

Para ouvir o velho hino de guerra, é só clicar na imagem acima.


40 anos esta manhã: no aniversário do golpe de Pinochet e da morte de Allende, o blog faz um mergulho na história
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Mário Magalhães

Ao centro da foto, de capacete, Salvador Allende em sua jornada derradeira

 

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Por volta das 11 horas da manhã do dia 11 de setembro de 1973, principiou o bombardeio mais intenso, com mísseis e morteiros, contra o palácio presidencial de La Moneda, no centro de Santiago.

Consumava-se o golpe de Estado que mudaria para sempre o Chile e a América do Sul. A ditadura do general Augusto Pinochet Ugarte (1915-2006) se estenderia até 1990. De acordo com um informe oficial de 2011, deixou um rastro de 3.065 mortos e desaparecidos por motivos políticos.

Com um fuzil AK-47 a tiracolo, o médico Salvador Allende Gossens (1908-73) resistiu no palácio, até dar cabo da própria vida, com um tiro. Presidente constitucional, o dirigente socialista havia sido eleito em 1970.

Nesta quarta-feira, 11 de setembro, aniversário de quatro décadas da tragédia chilena, o blog fará uma cobertura especial, contando histórias do passado que teima em não descansar.

Apareçam por aqui!


Flamengo bate recorde: entre os times cariocas no Brasileiro, foi o único que não acertou um só chutinho a gol durante o jogo inteiro
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Mário Magalhães

Deveriam abrir os treinos ao Nunes só para ele mostrar como se chuta a gol

 

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Em 19 jogos, o vice-líder Botafogo não conseguiu.

O Vasco, 10º colocado, também não.

Nem mesmo o Fluminense, 14º.

O Flamengo bem que tinha se esforçado, sem sucesso, nas 18 primeiras partidas.

Mas conseguiu na 19ª, derrota para o Cruzeiro, domingo no Mineirão: passou os 90 minutos, mais os acréscimos, e não acertou uma só finalização no gol. Nem chute, cabeçada, canelada ou joelhada. Nada!

Nem aquela bola fraquinha, que o Fábio defenderia brincando.

Zero. O pouco que se chutou foi para fora.

É o que mostram os números fornecidos pela empresa Footstats e publicados hoje em “O Globo”.

Não é à toa que o rubro-negro está na 15ª posição no Campeonato Brasileiro, tentando não descer à zona de rebaixamento.

Antes que pensem que tripudio do Flamengo, esclareço que estou é chateado: não levo jeito para masoquista.


O blog chega ao Facebook
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Mário Magalhães

 

Esta foto maravilhosa acima, do Cristo Redentor emoldurado pela Lua, é de autoria do Antônio Gaudério, amigo abençoado com um talento descomunal.

A imagem está na capa da página do blog no Facebook, no ar desde ontem. Era um pedido reiterado de muitos amigos e leitores.

Para acompanhá-la, basta clicar aqui.

Bem-vindos!


Lei do tráfico proíbe candomblé em favelas e expulsa pais e filhos de santo
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Mário Magalhães

Traficantes vetam indumentária e símbolos afro – Foto Divulgação/Alberto Lima

 

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No Morro do Amor, na zona norte carioca, quem manda é a intolerância.

Há pelo menos meia década, não foram banidos “apenas” os terreiros do candomblé, mas toda a simbologia associada a religiões afro-brasileiras. Nem de branco, cor sagrada para muitos, às sextas-feiras, é permitido andar. Uma filha de santo deixou suas vestes de celebração à mostra no varal e se viu coagida a deixar a comunidade.

Essa e outras histórias tenebrosas foram contadas pelo repórter Rafael Soares, como se lê aqui. Os autores das proibições são alguns traficantes de drogas, convertidos a denominações religiosas evangélicas que perseguem o povo de santo.

Hoje o jornal “Extra” informa que o Ministério Público vai investigar o crime de intolerância religiosa.

Desde os tempos da escravidão as religiões de matriz africana são perseguidas. Mesmo na Constituição de 1946, marco da redemocratização do Brasil, permaneceram brechas para importunar a liberdade de culto.


Nuzman diz que ‘quase todos’ os taxistas do Rio falam inglês. Deve ter confundido Rio de Janeiro com Rio Rancho, nos EUA
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Mário Magalhães

 

( Para seguir o blog no Twitter: @mariomagalhaes_ )

Sei lá há quantos anos Carlos Arthur Nuzman não anda de táxi aqui no Rio. Depois do que ele disse ontem em Buenos Aires, não sei nem em que galáxia vive o eterno cartola brasileiro.

Em uma sabatina do Comitê Olímpico Internacional, ele respondeu a perguntas sobre os preparativos dos Jogos de 2016. Alguém reclamou do caráter monoglota dos taxistas cariocas, e Nuzman rebateu, como se lê aqui: hoje, “quase todos” os motoristas de táxi da cidade falam inglês.

Será que ele acredita mesmo nisso? Ou acha que alguém acredita nele?

Eu ando muito de táxi e não conheço nenhum taxista que fale inglês. O que não quer dizer que eles não existam, mas seguramente não na proporção alardeada pelo capo do COB e da Rio-2016.

Vai ver ele confundiu Rio de Janeiro com Rio Rancho, município do Estado do Novo México, nos Estados Unidos. Lá, os taxistas de fato falam inglês, alguns sofrivelmente, caso de imigrantes.