Um monumento ao descaso. E aí, Eduardo Paes?
Mário Magalhães
( Para seguir o blog no Twitter: @mariomagalhaes_ )
Se calhar, talvez algum gaiato já tenha batizado o buraco com algum apelido.
O dito cujo se instalou na rua Marechal Niemeyer, de uma quadra só, em Botafogo. Bem diante da entrada principal do Hospital Samaritano, tido como o melhor ou um dos melhores do Rio.
Se é assim no Samaritano, imagina no subúrbio, na zona oeste e nos morros…
Há problemas mais graves na cidade, sem dúvida, mas por ali chegam e saem ambulâncias. A longevidade do buraco do Samaritano evidencia a distância entre a realidade e os discursos oficiais de presteza na resolução de mazelas.
Deparei-me pela primeira vez com o buraco em torno do bueiro na sexta-feira retrasada, 28 de junho. Ele já tem, portanto, no mínimo dez dias.
Do carro, a equipe de jovens repórteres lá de casa o fotografou em 30 de junho, 2 de julho e, ontem, 7. Com templo nublado, chuva e sol.
No domingo, já havia no local uma placa da prefeitura, “Trabalhando para sua segurança”.
Novamente, é o caso de perguntar: trabalhando?