Blog do Mario Magalhaes

Cuca, Guardiola e Bielsa: depoimentos sobre a emoção como alma do futebol

Mário Magalhães

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Cuca, em 2016 – Foto Friedemann Vogel/Getty Images

 

A certa altura do ''Bem, Amigos!'' de ontem, Paulo Cesar Vasconcellos perguntou ao Cuca sobre como ser um técnico tão popular nos clubes por que passou. A resposta:

''Tem muita emoção junto, às vezes deixamos a razão de lado e trabalhamos com a emoção''.

Pouco antes, eu assistira à entrevista do Pep Guardiola a João Castello Branco. O catalão pontificou:

''O futebol é emoção. Futebol não são números, futebol não são os títulos. Futebol é o que ele desperta durante 90 minutos nas pessoas que veem a partida''.

Sobre a seleção brasileira de 1982, o técnico do Manchester City sentenciou: ''Essa seleção foi a mais maravilhosa que existiu. Um livro é bom, um filme é bom, um time é bom quando passam, 20, 30, 40 anos e ainda falam deles. E desse time ainda falam. E, se falam, é porque desperta emoção''.

Dias atrás, o Marcelo Bielsa dissera, num seminário promovido pela CBF no Rio, depois de mencionar as emoções proporcionadas historicamente pelo futebol brasileiro:

''A emoção é o talento mais importante do treinador''.

O argentino observou a emoção que o Tite demonstrara ao evocar antigos escretes. Emendou:

''A emoção é chave para o treinador''. Sem ela, é difícil convencer.

Três grandes figuras concordam: a emoção é a alma do futebol.

Noutras palavras, o futebol é sobretudo paixão.

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