Há 80 anos, ataque aéreo nazista levava horror e morte a Guernica
Mário Magalhães
Na tarde de hoje completa 80 anos o bombardeio da aviação nazifascista a Guernica.
Naquela localidade basca viviam ao menos 5.000 pessoas.
A conta dos mortos rompeu a casa da centena.
Bombardeiros e caças da Alemanha de Hitler e da Itália de Mussolini foram empregados no massacre.
O ataque pretendia sufocar a resistência no País Basco aos golpistas, liderados por Francisco Franco, que haviam se sublevado contra o governo constitucional republicano.
A dor e o horror foram eternizados num painel de Pablo Picasso, reproduzido acima, pintado em óleo sobre tela em meados de 1937.
O apoio militar do nazifascismo foi decisivo para o triunfo do franquismo na Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
O 26 de abril de 1937 em Guernica é para sempre.
Ecoa na covardia em curso na Síria destroçada pelo genocídio e onde é difícil identificar o mocinho.
Inspira mentirosos históricos, protegidos por eufemismos como ''pós-verdade'' _o franquismo fraudou fatos e inventou cascatas, buscando se dissociar do ato infame.
E, para quem não congelou o coração, estimula os gritos por ''nunca mais''.