Ilegais que ‘decidiram’ eleição nos EUA são primos dos haitianos de 2014
Mário Magalhães
Já como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump disse que perdeu no total de votos para Hillary Clinton em 2016 porque a adversária foi beneficiada pela escolha de milhões de imigrantes ilegais.
Portanto, milhões de sufrágios irregulares, pois imigrante ilegal não tem direito de votar para a Casa Branca.
A democrata colheu 2,9 milhões de votos a mais que o republicano. Haja voto ilegal…
Trump ganhou devido à excentricidade do sistema eleitoral do seu país, que permite eleger quem foi sufragado por menos cidadãos que outro candidato.
O delírio trumpiano lembrou um semelhante, ao sul do Equador, em 2014.
Dilma Rousseff superou Aécio Neves no segundo turno com vantagem de 3,5 milhões de eleitores.
Um certo pessoal começou a espalhar que a diferença teria sido menor se Dilma não tivesse importado dezenas de milhares de haitianos para votar. Alguns arriscaram mais: os haitianos definiram o pleito.
Os imigrantes ilegais de Trump devem ser primos dos haitianos de Dilma.
E o presidente dos EUA deve estar bebendo a mesma água batizada que muita gente consumiu aqui em 2014.