Blog do Mario Magalhaes

Detran responde ao blog sobre falta de papel higiênico em banheiro no Rio
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Mário Magalhães

blog - banheiro detran

Posto do Detran no Rio: não faz mal, limpa com jornal

 

O Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro enviou resposta ao blog tratando do post ''Sem papel higiênico, banheiro do Detran oferece jornal para limpeza íntima''.

Eis a breve nota do Detran, seguida por comentário do blog:

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Nota do Detran-RJ

Sobre a nota publicada nesta segunda-feira no blog (11/1), o Detran informa que o banheiro é aberto ao público de maneira geral, inclusive para quem não é cliente do departamento. Já os pedaços de jornal sobre o apoio para idosos e deficientes físicos não foram postos ali nem por funcionários do Detran e nem pela empresa responsável pela limpeza e conservação do lugar.

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Comentário do blog

Pelo que eu entendi, se dependesse do Detran, não haveria nem jornal para a higiene íntima de quem usa o banheiro do posto do Largo do Machado. E olha que o Detran arrecada uma fortuna dos contribuintes _entre eles, a cidadã que fez a foto.

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História do futebol: depois do Zico, o Messi é o maior de todos os tempos
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Mário Magalhães

 

O Barcelona terá de atualizar o cartaz acima, em exibição no museu do clube, no Camp Nou.

Nele, Messi é aclamado como ''o melhor jogador da história'' devido aos seus quatro prêmios como craque maior do ano.

Com o anúncio de minutos atrás, são cinco os títulos.

Serenamente, a história assinala: duvido que alguém tenha jogado mais do que o argentino.

Com exceção do craque supremo, o Zico, mas aí é covardia.

Parabéns, Messi! Merecidíssimo.

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No Brasil, pedofilia na Igreja é escassa ou jornalismo não apurou a fundo?
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Mário Magalhães

A repórter e a fonte de informações: em ''Spotlight'', jornalistas são mocinhos – Foto divulgação

 

Há um ótimo filme na praça. ''Spotlight: Segredos Revelados'' reconstitui uma vibrante investigação feita por uma equipe do jornal ''The Boston Globe'' no comecinho do século.

O título reproduz o nome pelo qual é conhecido o núcleo de repórteres especiais do jornal _''spotlight'' quer dizer holofote.

Eles publicaram reportagens revelando a pedofilia disseminada na Igreja católica na região de Boston, sobretudo a rede de poder, de cardeal a advogados, que encobria os criminosos.

Façanha jornalística, num tempo em que o jornalismo tem do que se envergonhar. A primeira matéria da série saiu em janeiro de 2002. Um ano mais tarde, os Estados Unidos invadiriam o Iraque sob o pretexto de o governo Saddam Hussein possuir armas de destruição em massa. O jornalismo norte-americano deu cobertura desvairada à acusação, que se comprovou falsa.

A seguir, seis pitacos jornalísticos, e não estéticos, a respeito de questões estimuladas pelo filme.

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1) Ao contrário do que fez a pequena, porém valente equipe do ''Boston Globe'' há mais de uma década, no Brasil as investigações jornalísticas sobre pedofilia na Igreja identificaram casos isolados, não um fenômeno sistêmico. O que será diferente aqui: padres pedófilos cometem abusos em episódios pontuais, que não constituem prática disseminada, ou o jornalismo nacional não foi capaz de descobrir um fenômeno amplo?

2) ''Repórter investigativo'', expressão que tem sido repetida à exaustão nos comentários sobre ''Spotlight'', é pleonasmo. Todo repórter investiga, é da natureza do seu ofício. As investigações podem tomar mais ou menos tempo, guardar grandes ou modestas ambições jornalísticas. Mas, se há repórter na parada, há investigação, a denominação mais presunçosa de apuração. O jornalismo reúne gêneros que não exigem necessariamente investigação. A crônica alimenta-se, acima de tudo, da observação. Ao contrário do gênero da reportagem, que impõe investigar.

3) Sem bilheteria não tem circo. A premissa, lição que ouvi por muitos anos, aplica-se também ao jornalismo. Uma equipe como a do ''Boston Globe'' custa caro. Há de pagar salários, viagens, infra, advogados. Sem investimento em investigações profundas, grupos de repórteres como o que protagoniza o filme tendem a ser mais enxutos e correm o risco de extinção. Como o jornalismo é serviço público, ainda que exercido por empreendimentos privados, quem perde são os cidadãos.

4) Não basta bilheteria. Independência editorial é indispensável. Dois segmentos em relação aos quais o jornalismo costuma se sentir intimidado são a Igreja católica e o Judiciário. Talvez, inclusive no Brasil, a independência tenha progredido nos últimos anos. Talvez.

5) Poucos males são tão daninhos numa redação jornalística quanto a inércia. ''Spotlight'' mostra a resistência ao escrutínio de crimes de padres pedófilos. ''Já demos'' é o mantra de quem, alegando notícia discreta veiculada antes, resiste a se arriscar em investigações trabalhosas que exponham mais do que a superfície.

6) Sei que muitos jornalistas brasileiros têm aplaudido ''Spotlight''. Também sei que é comum nas redações alguns jornalistas tomarem por vagabundos e preguiçosos os repórteres integrantes de equipes de investigação de fôlego. Seriam vagabundos e preguiçosos porque publicam pouco. Os colegas do ''Boston Globe'' tocaram por cinco meses a apuração sobre pedofilia antes de publicar a reportagem inaugural da premiada série.

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Sem papel higiênico, banheiro do Detran oferece jornal para limpeza íntima
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Mário Magalhães

blog - banheiro detran

Posto do Detran no Rio: limpa com jornal

 

A foto acima foi feita na quinta-feira, 7 de janeiro, no posto do Detran da rua Machado de Assis, 80.

Fica bem pertinho do Largo do Machado, na zona sul carioca.

É mais um retrato do caos no Estado do Rio de Janeiro governado por Luiz Fernando Pezão, sucessor de Sérgio Cabral, seu correligionário e padrinho.

A imagem foi registrada por uma surpresa cidadã.

O banheiro não é feminino, mas de todos os sexos.

Sem papel higiênico, funcionários cortaram pedaços de jornal para a limpeza íntima dos contribuintes que buscam os serviços do Detran.

As tiras de jornal são penduradas nas barras destinadas a cadeirantes.

''Jingle bells, jingle bells, acabou o papel'' era apenas uma musiquinha a animar o Natal da gurizada. ''Não faz mal, não faz mal, limpa com jornal…''.

Os jornalistas nunca duvidamos que, ao fim da jornada, jornais servissem para embrulhar peixes _no Rio, a legislação proíbe.

Há episódios dramáticos nos dias sombrios que vivemos aqui, com gente desenganada sem ser atendida nos hospitais.

Os recortes de jornal no banheiro do Detran estão longe disso.

Mas são resultado do mesmo desatino, do mesmo desrespeito.

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Nota do Detran-RJ, enviada no fim da tarde

Sobre a nota publicada nesta segunda-feira no blog (11/1), o Detran informa que o banheiro é aberto ao público de maneira geral, inclusive para quem não é cliente do departamento. Já os pedaços de jornal sobre o apoio para idosos e deficientes físicos não foram postos ali nem por funcionários do Detran e nem pela empresa responsável pela limpeza e conservação do lugar.

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Comentário do blog

Pelo que eu entendi, se dependesse do Detran, não haveria nem jornal para a higiene íntima de quem usa o banheiro do posto do Largo do Machado. E olha que o Detran arrecada uma fortuna dos contribuintes _entre eles, a cidadã que fez a foto.

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Trump, Hillary e as lições das derrotas de Serra e Aécio para Dilma
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Mário Magalhães

Donald Trump: o candidato que ajuda Hillary Clinton – Foto reprodução

 

Para entender Donald Trump, líder na disputa do Partido Republicano para escolher o candidato a presidente na eleição de novembro, não custa compará-lo a Ronald Reagan.

De 1981 a 1989, o ex-ator canastrão Reagan presidiu os Estados Unidos. Anticomunista inveterado, formava nas fileiras mais exaltadas da direita.

No confronto histórico com Trump, Reagan não passa de um moderado, um político com a sobriedade de, digamos, Tancredo Neves ou Ulysses Guimarães.

A fanfarronice é a forma de Donald Trump. No conteúdo, trata-se de um intolerante alucinado e disseminador de ódio. Com suas ofensas machistas e a profissão de fé contra os muçulmanos em geral, dispara tiradas fascistoides e agourentas.

Reagan, para o bem e para o mal, tinha pinta de estadista.

Trump, famoso como apresentador de TV, soa como piada sem graça.

Se ele triunfar nas primárias contra 11 concorrentes, vai encarar, ao que tudo indica, a democrata Hillary Clinton na eleição presidencial.

Posso estar enganado, mas seria um candidato dos sonhos para ela _melhor só Jeb Bush, enfraquecido pelo sobrenome de má lembrança.

A radicalização encarnada por Donald Trump não é estranha ao seu partido, cada vez mais conservador.

Mas a dose é tão exagerada que o pré-candidato espanta eleitores mais ao centro, inclusive republicanos de extração civilizada.

O radical funciona assim: estimula o fervor dos seus fiéis até o paroxismo, mas dificilmente amplia o rebanho. Ou amplia até um limite insuficiente para alcançar a maioria. Nem sempre, mas quase sempre funciona assim.

Na tradicional divisão do eleitorado norte-americano entre democratas e republicanos, quem decide sobretudo é o centro. A despeito da rejeição acumulada por Hillary Clinton, não há como a antiga secretária de Estado não se beneficiar do perfil grotesco do possível oponente _não falo das madeixas de Trump, mas da cachola.

O que os Estados Unidos em 2016 têm a ver com os pleitos presidenciais no Brasil em 2010 e 2014?

Entre os motivos reconhecidos para a vitória de Dilma Rousseff (56,05%) contra José Serra (43,95%) em 2010 são apontados, corretamente, a popularidade do presidente Lula, os bons resultados da economia e o impacto de programas sociais.

No segundo turno, porém, houve um momento em que o tucano se aproximou da petista. Os partidários dela dizem desde então que Dilma impediu a ultrapassagem ao mudar de atitude e atacar Serra num debate. Pode ter influenciado, mas provavelmente não foi o principal.

Há cinco anos tenho a convicção de que a inflexão de Serra à direita prejudicou sensivelmente seu desempenho. O hoje senador já tinha à época assegurada a preferência dos segmentos mais conservadores. Dissesse o que dissesse, eram votos garantidos. Em vez de rumar para o centro-esquerda, batalhando os votos difíceis para uma candidata de performance sofrível na campanha, o ex-militante da Ação Popular resolveu se concentrar nas multidões mais excitadas da direita. Estimulou a raiva contra Dilma (e o padrinho Lula), mas pregou para convertidos. Acabou perdendo por 12 pontos percentuais. Em vez de reta final renhida, sobreveio um passeio.

Com Aécio Neves, em 2014, o erro foi o mesmo, porém mais grave. Porque o postulante do PSDB tinha muito mais chances do que Serra de superar a desgastada candidata do PT. Aécio embicou à direita, entusiasmando o eleitorado que seria seu em qualquer cenário. Esqueceu o centro e permitiu que Dilma prevalecesse, 3,3 pontos à frente. O discurso radical de Aécio Neves foi decisivo para o seu revés, embora outros fatores tenham contribuído.

É passado, recente, mas passado. Se reeditados, esses comportamentos podem vir a pesar no pleito de 2018, ainda que sem protagonistas do PT e do PSDB.

Nos Estados Unidos, em 2016, Hillary Clinton torce para Trump radicalizar cada vez mais.

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Seria retrocesso o jornalismo brasileiro adotar critério de medalhas do COB
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Mário Magalhães

blog - medalhas 2012 uol

Quadro de medalhas Londres-2012: em português

blog - medalhas 2012 bbc

Quadro de medalhas Londres-2012 : na mesma língua esportiva

 

O Comitê Olímpico Brasileiro, como fizera em Londres-2012, estabeleceu o total de medalhas como critério para balizar o desempenho nacional na Olimpíada deste ano.

O COB definiu como objetivo da delegação ficar entre os dez primeiros no Rio.

A preferência de critério tem motivo evidente: com uma equipe imensa, é menos difícil buscar o top ten na soma de ouro, prata e bronze.

E assim tentar justificar os desembolsos bilionários, oriundos de tributos recolhidos dos cidadãos, no treinamento de quem competirá em 2016.

Isso pressupõe considerar iguais cores, ou metais, diferentes.

O terceiro colocado numa competição valeria tanto quanto o campeão.

Com esse olhar, nos Jogos de Pequim-2008 os Estados Unidos teriam vencido _110 vezes no pódio, contra 100 da China.

Acontece que até aqueles bichinhos que sujam as piscinas de clube sabem que os chineses triunfaram naquela Olimpíada, com 51 medalhas de ouro, à frente  dos Estados Unidos, 36,  e da Rússia, 23.

E todo mundo sabe que a China ganhou porque é consagrado no planeta, com exceções respeitáveis, o quadro de medalhas baseado em ouro.

Se há empate, as medalhas de prata decidem. Se necessário, as de bronze.

As tabelas no alto tratam de Londres-2012. Ambas na mesma língua esportiva, em idêntica tradição.

Tradição não quer dizer lei.

Em 2008, indagaram o presidente do Comitê Olímpico Internacional sobre o embate entre China e EUA pelo primeiro posto.

Ele respondeu que cada um ficasse à vontade para ler a tabela como quisesse.

No Brasil, a tradição do ranking prestigia o ouro.

Basta ver a classificação publicada e exibida pelos meios de comunicação em 2012. A internet está aí para ajudar os curiosos.

Para a nossa delegação conquistar uma posição entre os dez primeiros, precisará estar entre a dezena de países que mais obtiverem medalhas de ouro.

Não se trata de menosprezar prata e bronze.

Nem mesmo atletas que acabam sem pódio, mas se tornam inesquecíveis, como Agberto Guimarães com seu quarto lugar nos 800 metros rasos em Moscou-1980.

O que não dá é o jornalismo brasileiro mudar seu habitual critério somente para aumentar as chances de uma colocação melhor em casa.

Dobrando-se ao ufanismo e descaracterizando o jornalismo, ao convertê-lo em entretenimento.

Vergando-se, em suma, ao poder e à influência do COB.

Em 2012, na opinião do COB, o Brasil, acumulando mais medalhas, ficou à frente da Jamaica.

Só para o COB. Conforme a tradição que vingou também aqui, os jamaicanos nos superaram, quatro ouros a três.

O jornalismo nacional historicamente foi submisso à cartolagem do esporte.

Até outro dia a vassalagem a Ricardo Teixeira era despudorada, a despeito da turma de responsa que preza a independência jornalística e o espírito crítico.

Melhorou um pouco.

Mudar o critério de colocação na Olimpíada a essa altura, para promover o oba-oba, seria um retrocesso.

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Banheiro feminino: composição de Câmara e Senado em 1946 era 100% masculina
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Mário Magalhães

Banheiro masculino próximo à tribuna será reformado para dar espaço às mulheres

Só agora Senado terá banheiro para senadoras – Ilustração de William Mur, na ''Folha''

 

A qualidade deplorável de boa parte dos congressistas brasileiros volta e meia dá a impressão, certa ou errada, de que nunca o nível de deputados e senadores foi tão indigente, que jamais a representação parlamentar se descolou tanto dos interesses nacionais, sobretudo os do povo mais pobre.

Mas aí a gente olha para trás e descobre aberrações como a inexistência de uma só mulher no Senado e na Câmara em 1946.

No país maltratado por desigualdades, então com muito mais miséria e pobreza do que hoje, o machódromo no Congresso expressava alarmantes condições desiguais de gênero.

As mulheres padeciam desde covardias como, contra as operárias, o limite esdrúxulo de pouquíssimos minutos para ir ao banheiro em fábricas _o estouro do tempo enxuto rendia punições, inclusive demissão. Não duvido que tal expediente ainda ocorra.

Nos palácios Tiradentes, sede da Câmara, e Monroe, do Senado, ambos aqui no Rio, as brasileiras dependiam de homens para defender no plenário bandeiras mais caras a elas do que a eles.

De fevereiro a setembro de 1946, os deputados federais e senadores eleitos em 2 de dezembro de 1945 _fez 70 anos outro dia_ se reuniram em Constituinte unicameral que sepultou a legislação liberticida da ditadura do Estado Novo (1937-1945).

Em seguida, reinstalaram as Casas, Câmara e Senado, que Getulio Vargas e os militares haviam fechado no golpe de 1937.

Reabriram sem uma só mulher a representar as mulheres, que tinham direito a voto, a ser votadas, mas não eram eleitas em virtude de sistema e pressões que erguiam um muro intransponível.

Dá para dizer que o Congresso era melhor naquela época?

Lembrei dessa violência, sempre lembro, a propósito da reforma em curso no Senado para instalar um banheiro feminino.

Até agora, as senadoras tinham que ir a um banheiro para mulheres numa lanchonete grudada ao plenário. Um despropósito.

Do total de 81 integrantes do Senado, as mulheres são 12 _poucas, mas bem acima de zero. A pioneira, Eunice Michiles, tomou posse em 1979, já em Brasília.

A primeira deputada federal, Carlota Pereira de Queirós, elegeu-se em 1933. Foi a única mulher na Constituinte do ano seguinte. Em 2016, as deputadas são 53; os deputados, 460.

Um dos últimos países a abolir a escravidão, o Brasil é lugar onde as coisas demoram demais a mudar, como evidencia a permanência obscena da desigualdade de gênero.

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Jaques Wagner fala de olho em 2018
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Mário Magalhães

Se Lula não concorrer, Wagner tentará disputar a Presidência – Foto Reuters

 

Entre os propósitos de recentes declarações do ministro Jaques Wagner (Casa Civil), há um que não é secundário: a pretensão de concorrer à Presidência caso seu correligionário Lula não dispute a eleição de 2018.

Por um lado, Wagner critica seu partido por reproduzir métodos tradicionais de política ou politicagem: ''Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza''.

Por outro, une-se ao PT na defesa da soberania do voto popular, contra as iniciativas pró-impeachment de Dilma Rousseff.

É lógico que pensa nos embates do presente.

Mas também no futuro: depois ter sido ministro de Lula e Dilma, governador da Bahia por oito anos e emplacado o sucessor, seu projeto é ir mais longe.

Em 2018, quando Wagner terá 67 anos, o candidato da vez será Lula, que completará 73 no mês da eleição.

Se o ex-presidente desistir, Jaques Wagner tentará ser o candidato de Lula e Dilma, portanto do PT.

A seu favor, o ministro conta com rara habilidade de costura política, talento ausente no Planalto.

Se a eleição fosse hoje, suas chances, devido à impopularidade de Dilma, estariam próximas a zero.

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