Blog do Mario Magalhaes

A diferença entre o Flamengo de 2016 e o de 2009

Mário Magalhães

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Adriano e Petkovic, os craques de 2009: sem herdeiros em 2016 – Foto Marcelo Sayão/EFE

 

O ano vai chegando ao fim, e o Flamengo vai perdendo mais uma competição, perdeu todas em 2016. A não ser que São Judas Tadeu faça um milagre daqueles em que até quem confia em santo milagreiro pouco acredita. Só a matemática e a mística rubro-negra alimentam nossa esperança.

Até o mais fanático adulador de cartola, e eles são numerosos no clube, deve concordar que para o Flamengo é demais não levantar um só caneco disputando Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Primeira Liga, Sul-Americana e Campeonato Estadual.

Ainda assim, para ser sincero, não esperava que o time chegasse a estar entre os primeiros do Brasileiro, tantas são as suas limitações.

Se chegou, é inegável que o Zé Ricardo tem méritos na campanha.

Assim como tem deméritos na incapacidade de manter a equipe competitiva na reta final, desperdiçando a chance do hepta.

O técnico parece treinar bem e, durante as partidas, mexer mal (será que o Marcelo Cirino, que entrou sábado no segundo tempo, brilha nos treinamentos?; porque nos jogos à vera…).

Mas o Zé Ricardo tem talento, é jovem, evoluirá.

A maior virtude do time tem sido o espírito de luta, que compensa debilidades coletivas (táticas) e individuais (dos jogadores).

Em 2009, ano do hexa, também não tínhamos um timaço.

Porém contamos com dois craques cujo canto de cisne nas carreiras brilhantes foi com o manto sagrado.

Sem Adriano e Petkovic, o Flamengo não teria conquistado o Campeonato Brasileiro sete anos atrás.

Há muitas diferenças entre as equipes de 2016 e de 2009.

Mas nenhuma tão decisiva quanto a inexistência, hoje, de dois boleiros como o Pet e o Imperador.

Diego e Guerrero, muito bons, eram candidatos a substituí-los. Não conseguiram.

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