O dilema da direita liberal carioca
Mário Magalhães
A direita liberal, segmento tradicional da paisagem política carioca, está numa sinuca de bico: quem apoiar no segundo turno da eleição para prefeito?
De um lado, Marcello Crivella (PRB), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus.
Do outro, Marcelo Freixo (PSOL), militante de esquerda.
A direita liberal que honra o nome prega o Estado laico.
E nutre ojeriza à intervenção do Estado.
É civilizada e, adote-se ou não seus valores, inteligente.
A direita truculenta já fez a opção no Rio: vai de Crivella. Identifica-se com ele em ideias como a dita escola sem partido.
O voto da direita liberal, que em parte apoiou Carlos Roberto Osório (PSDB) e Indio da Costa (PSD) no primeiro turno, ainda é uma incógnita.