Boa nova para a cultura carioca: a Livraria Leonardo da Vinci já reabriu
Mário Magalhães
Acabei de chegar de lá: a Livraria Leonardo da Vinci, patrimônio de 64 anos da cultura carioca, reabriu hoje.
Desde que o seu fechamento foi anunciado no ano passado, muita gente pensava que o célebre local de cultivo de livros e ideias tinha ido para a cucuia.
Qual nada. Depois de quatro meses de obras, a Da Vinci manteve a elegância e o aconchego. Ganhou um café e mais conforto. No mesmo endereço, na avenida Rio Branco.
Tudo graças à ousadia do livreiro Daniel Louzada, seu novo dono.
''Eu acredito na missão civilizadora da livraria'', disse Daniel ao repórter Leonardo Cazes.
A livraria reformada abrigará também conversas sobre literatura, história, o mundo dos livros.
O ''Papo de Quinta'' estreia logo mais às 18h, com o poeta Antônio Cícero e o jornalista Miguel Conde.
Outra programação regular serão os ''Reencontros com a Civilização Brasileira''. O historiador Jorge Ferreira é o primeiro convidado.
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Tive a honra de receber o convite para inaugurar o espaço ''O escritor indica'', no qual autores farão sugestões de leitura. Está sendo montado com escritores que participaram em 2013 do I Festival de Biografias, do qual fui o curador literário. Uma turma de responsa: Fernando Morais, Guilherme Fiuza, Humberto Werneck, João Máximo, Lira Neto, Lucas Figueiredo, Luiz Fernando Vianna, Paulo Cesar de Araújo, Regina Zappa e Ruy Castro. Josélia Aguiar, mediadora no festival realizado em Fortaleza, em breve estará nas mesas e estantes da Leonardo da Vinci, com sua biografia de Jorge Amado a sair pelo selo editorial Três Estrelas. Regina Echeverria, que não pôde ir ao encontro de três anos atrás por motivo de força maior, junta-se ao colegas no espaço ''O escritor indica''.
A Leonardo da Vinci não apenas sobreviveu. Tem vida próspera pela frente.
Tim-tim.