Sal grosso para a Olimpíada do Rio
Mário Magalhães
Não sou de temer mau-olhado, olho gordo, baixo-astral.
Mas, vai que as bruxas existam, mantenho este vidrinho de sal grosso na entrada do escritório.
É sal que recolhi em salina próxima a Mossoró, no Rio Grande do Norte. O melhor da praça.
Também deixo de prontidão uma máscara africana legítima.
A poucas horas do começo da Olimpíada, compartilho o sal grosso com o Rio.
Porque, como se não bastassem tantas injustiças, cretinices e maldades antigas por aqui, muita gente cresceu o olho em cima da cidade.
Boa sorte, Rio!