Se a seleção embalar, futebol olímpico concentrará atenção dos brasileiros
Mário Magalhães
Às vésperas da Copa de 2014, ainda sob o eco das Jornadas de Junho do ano anterior, um antropólogo profetizou que os brasileiros não dariam bola para o segundo Mundial em casa.
O palpite infeliz foi consequência da incompreensão sobre o que o futebol representa para a alma nacional.
Tenho lembrado o prognóstico furado ao ouvir previsões de que o torneio chumbrega do futebol olímpico masculino entusiasmará pouca gente.
Muitos países não trarão nem a nata dos jogadores até 23 anos, e o nível técnico deve ser baixo.
E daí, se o time de Neymar e companhia embalar?
No país macambúzio pela humilhação do 7 a 1, a torcida pela seleção faria do futebol um dos esportes mais acompanhados.
Em poucas edições olímpicas isso aconteceu no país da cidade sede.
Por enquanto, a coisa está fria.
Já, já, começa a esquentar.