Blog do Mario Magalhaes

Lance da final da Euro mostra como recurso ao vídeo faria bem ao futebol

Mário Magalhães

A bola pegou na mão de Éder, mas o árbitro pensou que foi Koscielny quem tocou – Foto reprodução

 

Manhã de domingo, decisão do Grand Prix, finalzinho do terceiro set. O Brasil vence os Estados Unidos por 24 a 23, e o árbitro dá ponto contra a equipe de Zé Roberto.

O técnico recorre ao direito de rever o lance em câmera lenta. Vê-se que a bola tocou num dedo de norte-americana, portanto ponto para as brasileiras, que fecham o set. Logo vencerão por 3 a 2, papando mais um título.

À tarde, na prorrogação do épico futebolístico em Saint-Denis, o apitador assinala mão de Koscielny. Falta perigosíssima.

Só que não foi na mão do francês que a bola bateu, e sim na do português Éder.

Para imensa sorte dos merecidos campeões da Eurocopa, eles não converteram a cobrança. O título de Portugal não foi tisnado por erro de arbitragem. Ninguém pode se derramar em chororô.

Os dois árbitros erraram. Mas no vôlei a falha pôde ser corrigida com ajuda da imagem.

Já está na hora de permitir no futebol, em casos limitados e específicos, a consulta ao videoteipe.

Não a todo momento, prejudicando o ritmo do jogo.

Mas em situações como a de ontem, que poderia ter definido a partida. Para evitar mancadas grosseiras.

Difícil que a mudança vingue. Em matéria de mentes, no futebol o tempo passa em slow motion.

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