Blog do Mario Magalhaes

Poucas vezes a seleção retratou o tempo do Brasil como neste 2016 sombrio

Mário Magalhães

Dunga: até quando técnico da seleção? – Foto Hector Retamal/AFP

 

Nem sempre a seleção retrata ou metaforiza o tempo do Brasil.

Em 1958, a primeira Copa papada combinou com a euforia dos cinquenta anos em cinco proclamados pelo presidente Juscelino Kubitschek.

Em 1970, a festa do tri, ao contrário, contrastou com as sombras e catacumbas da ditadura.

Neste 2016, a seleção é a cara do Brasil sombrio e desesperançado, cansado e triste.

Uma das poucas diferenças relevantes é que a seleção tornou-se previsível em seus malogros _ontem foi eliminada pelo Peru, na primeira fase da Copa América.

E o Brasil poucas vezes foi tão assustadoramente imprevisível.

(O blog está no Facebook e no Twitter )