Blog do Mario Magalhaes

Aquecendo para assumir o Planalto: Cunha permanece na linha sucessória

Mário Magalhães

Ele mesmo, Eduardo Cunha – Foto Ueslei Marcelino/Reuters

 

Tamanho o barulho da ''condução coercitiva'' de Lula pela Polícia Federal, teve pouca repercussão a decisão do STF de transformar Eduardo Cunha em réu de processo da Lava Jato.

Só que o deputado continua presidindo a Câmara.

Se a Justiça Eleitoral cassar a chapa Dilma Rousseff – Michel Temer de 2014, o correntista Cunha assume a Presidência da República.

Se for em 2016, por 90 dias, até a realização de novas eleições diretas.

A partir de 2017, o Congresso escolheria os novos governantes.

Isso mesmo: o Congresso de Cunha, Renan Calheiros e Paulinho da Força pode proclamar o presidente da República, como no colégio eleitoral da ditadura.

Que tal Eduardo Cunha de chefe do Executivo?

No caso de impeachment de Dilma, o missivista Temer seria o presidente.

Presidente sem um mísero voto popular para o cargo.

Impeachment e cassação de chapa implicam derrubar a governante eleita pela maioria dos cidadãos.

Ela faz um péssimo mandato? Sim, mas o voto dos brasileiros é soberano.

Inexiste prova de que Dilma Rousseff tenha cometido crime.

Na democracia, presidente se elege no voto.

2018 está aí para isso.

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