Conselho de Ética da Câmara. De ética?
Mário Magalhães
Na terceira vez em que parecer favorável ao andamento de processo de cassação do deputado Eduardo Cunha foi apresentado, o Conselho de Ética da Câmara adiou a votação.
Nesta quarta-feira, a manobra foi o pedido de vista de um aliado do presidente da Casa.
Não se sabe qual será a próxima manobra protelatória. Sabe-se apenas que existirá.
O pedido de cassação decorre da afirmação de Cunha em CPI assegurando não manter conta bancária no exterior.
Mais tarde, documentos enviados por autoridades suíças mostraram que não era bem assim.
Se o dever do conselho é zelar pela ética e não zela, o melhor é trocar de nome, para acabar com a hipocrisia.