Blog do Mario Magalhaes

Mesa de reunião no Palácio do Catete tinha lugar para 12 ministros

Mário Magalhães

Getulio Vargas, ditador ou presidente eleito pelo povo, sentava à cabeceira

Getulio Vargas, ditador ou presidente eleito pelo povo, sentava à cabeceira (esquerda da foto)

 

Em visita ao velho Palácio do Catete para contar degraus _o álibi para a obsessão de repórter é um novo livro_, revi a mesa da foto acima.

Em torno dela, na época do Rio capital, ocorriam as reuniões ministeriais. Ao menos no tempo em que Getulio Vargas morou e despachou no local onde hoje funciona o Museu da República.

Com o tititi atual sobre a redução do número de Ministérios, a mesona do salão chama a atenção por ter lugar para até 12 ministros, seis de cada lado. Uma cabeceira era ocupada pelo presidente e a outra ficava vazia.

Consta que Getulio, em certo período, teve dez ministros. Sarney, FHC e Lula alcançaram a casa das três dezenas.

Dilma soma 39. Oferecendo a outra cabeceira a um ministro, ela precisaria de três sessões para reunir seu Ministério, se o limite de presença fossem os lugares à mesa do Catete.

Ao contrário do que fala muita gente, acho que um governo pode funcionar bem ou mal com poucos ou muitos ministros. Não é o determinante. E as necessidades do país mudam conforme seu desenvolvimento.

Mas tenho algumas restrições. Ministério da Pesca e Aquicultura parece exagero. Um de Assuntos Estratégicos até caberia, mas desde que fosse comandado por um ministro de responsa, e não Mangabeira Unger, o breve, que acaba de pedir as contas.

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