(Julho/2013 – Julho/2015) Há 2 anos a pergunta não cala: cadê o Amarildo?
Mário Magalhães
Na noite de 14 de julho de 2013, na Rocinha, policiais militares torturaram o Amarildo até a morte.
Em seguida, sumiram com o corpo do trabalhador da construção civil.
É o que contam em minúcias investigações da Polícia Civil, do Ministério Público e jornalísticas.
PMs estão em cana, aguardando julgamento.
Até hoje os parentes e amigos do Amarildo não tiveram o direito de se despedir dele.
É dever do Estado, além de muitas outras obrigações, restituir os restos mortais do Amarildo à família.
O governador Luiz Fernando Pezão fala, fala, e nada de o corpo ser encontrado.
Assim como seu antecessor, Sérgio Cabral, falava, falava e… falava.
Agentes do Estado mataram o Amarildo.
Cabe ao Estado permitir que ele seja dignamente enterrado.
Ei, Pezão, ei, Cabral: cadê o Amarildo?