Blog do Mario Magalhaes

Melhores pastel de nata e palmier do Rio voltam ao lar: a velha Casa Cavé

Mário Magalhães

Casa Cavé, na esquina da rua Sete de Setembro com a rua Uruguaiana: água na boca

Casa Cavé, na esquina da rua Sete de Setembro com a rua Uruguaiana: água na boca

 

Podem procurar que não vão achar, ao menos para o gosto deste glutão: o melhor pastel de nata (vulgo ''pastel de Belém'') e o melhor palmier do Rio são os da Casa Cavé.

Nos últimos 15 anos, por conta de umas questões paralelas, o estabelecimento fundado no século 19 por um imigrante francês não funcionou no seu antigo e lindo sobrado, na esquina das ruas Sete de Setembro e Uruguaiana.

Semanas atrás, voltou para onde nunca deveria ter saído. Passou esses anos em dois endereços próximos.

A Cavé foi fundada em 1860. É a mais longeva confeitaria carioca.

Painéis em suas paredes contam que por lá passavam Chiquinha Gonzaga, Pereira Passos, Olavo Bilac e os Andrade (Carlos Drummond, Oswald e Mario).

Além dos doces inigualáveis, melhores que os da Colombo, o pessoal mantém uma relíquia hoje abandonada na maioria das casas do ramo: o café coado.

Para quem prefere, tem também expresso.

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