Chile: deleite e aflição; Sánchez brilha; Medel parece boneco Disney Gogo’s
Mário Magalhães
A vitória do Chile sobre o Uruguai, 1 a 0, gol de Isla perto do fim, premiou o time que quis atacar, e não somente se defender apostando em miseráveis contra-ataques.
De cada cinco minutos de bola rolando, em quatro os chilenos a mantiveram no pé.
O Uruguai teve dois expulsos por Sandro Meira Ricci. Lances controversos, é verdade. O brasileiro, em má fase, desta vez acertou.
A seleção chilena pegará na semifinal o vencedor de Peru versus Bolívia. Se não der zebra, os donos da casa estarão na decisão.
Do meio para a frente, a equipe é um deleite para quem gosta de futebol vistoso, a única que entusiasmou até agora na Copa América.
São cinco boleiros íntimos da pelota: Vidal, Sánchez, Valdivia, Aránguiz e Vargas.
O melhor, com folga, é Vidal. Mas Alexis Sánchez tem jogado mais.
Do meio para trás, contudo, sobra aflição.
A começar pelo goleiro Bravo, que não tem demonstrado a segurança da temporada soberba pelo Barcelona, no Campeonato Espanhol.
A síntese da fragilidade é o xerife ser Gary Medel, um zagueiro baixote demais para a posição.
Medel parece um desses bonequinhos Disney Gogo's que viraram onda entre a garotada: pequeno, troncudinho e popular.
Os torcedores o idolatram. Mas que a defesa comandada por ele é fraca, isto é.