Com advogado e tapetão do Brasil, talvez o Boca ganhasse os pontos do River
Mário Magalhães
A vergonha na Bombonera ainda tem muitos aspectos obscuros.
As imagens mostram um torcedor do Boca Juniors aprontando, com a mão a atravessar o plástico do túnel, no regresso dos jogadores do River Plate para o segundo tempo.
Isso deixa claro que o clube da casa não ofereceu segurança aos visitantes.
O clássico acabou pela metade.
Mas não se sabe ao certo quem atacou atletas do River com a substância apontada como gás de pimenta.
Um vídeo divulgado pelo ''Olé'' (assista aqui) dá margem à suspeita de que a estupidez tenha sido obra da polícia.
Reitero que o Boca, ao não garantir a integridade física dos rivais, deve ser punido com a perda dos pontos e a consequente eliminação da Libertadores. Basta aplicar o que o regulamento prevê.
Alguns toques sobre o vexame:
1) já apareceu alguém culpando a madame Kirchner? Pois não disseram que a presidente havia mandado matar o promotor?;
2) depois dos estragos vistos na pele, nos olhos e na respiração de jogadores do River, a polícia aqui no Brasil ainda terá a desfaçatez de afirmar que gás de pimenta não causa dor e desespero? Num alérgico e cardiopata, pode matar;
3) se o Boca contratar certos advogados brasileiros, desses que obram o milagre de time rebaixado jogar a primeira divisão, talvez até consiga, na Conmebol, vencer a partida no tapetão e castigar o River pelas agressões que o River sofreu.