Blog do Mario Magalhaes

Corinthians, Inter, Tévez, Ganso, patinhos feios e boazudas do colégio

Mário Magalhães

O Valdívia fake está jogando muito mais que o de fábrica – Foto Alexandre Lops/Internacional

 

Alguns pitacos depois de assistir a Real Madrid 1 x 1 Juventus, Cruzeiro 1 a 0 no São Paulo e triunfo nos pênaltis, Inter 3 x 1 Galo, dar algumas bisolhadas em Corinthians 0 x 1 Guaraní e da frustração de ter perdido as 22 cobranças de penais que valeram a sobrevivência do Coritiba e a eliminação do Fortaleza. Tudo isso na quarta-feira, pela Champions, Libertadores e Copa do Brasil.

Atropelado pela brava equipe paraguaia, o Corinthians lembrou aquelas garotas da escola e da faculdade que eram muito bonitas, boazudas de arrancar suspiros e devoções, donas de consciência sei-que-sou-boa. Vale também para garotos e qualquer ser que faça crescer o olho.

O tempo não foi camarada com muitas daquelas gurias, que sem o viço da mocidade perderam o encanto. Idem com o time do Tite, que era de fechar o trânsito no começo do ano, até degringolar e ser eliminado com requintes de humilhação.

Já o Internacional do princípio da temporada, a despeito do elenco de responsa, não chamava muito a atenção. Irregular, parecia pouco competitivo e confiável. Mudou como os patinhos feios do colégio que desabrocham com os verões e a maturidade. Sabe aquela amiga da irmã cujo nome a gente nem queria saber e que mais tarde virou musa? Eis o Inter, que melhorou demais. Ontem à noite, ofereceu os dois golaços do dia. Um do Valdívia fake, outro do D'Alessandro.

Na Champions, mesmo sem brilhar, Carlos Tévez mais uma vez comoveu pela disposição de luta. Estará na final, com a Juventus, contra o Barça.

Ao São Paulo, em Minas, faltou ambição ofensiva, apetite. E Ganso, o craque de coração polar, novamente não deu impressão de honrar a paixão da torcida.

Tévez vai na bola como um famélico no prato de comida.

Ganso aparenta ser anoréxico.

Tévez é sangue latino.

Ganso, sangue de barata.

Inter e Cruzeiro são os brasileiros que seguem na Libertadores.

O Inter hoje tem pinta de favorito, mas é bom se cuidar. Caso contrário, vai acabar como o Corinthians e algumas boazudas de antigamente.

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