Blog do Mario Magalhaes

51 anos depois, ódio e lição para a eternidade

Mário Magalhães

Brasil, 15 de março de 2015

Brasil, 15 de março de 2015

Brasil, 29 de março de 2015

Brasil, 29 de março de 2015

 

Nos idos de 1964, o governo João Goulart lançava o Plano Nacional de Alfabetização, com o propósito de educar milhões de iletrados que não sabiam nem ao menos assinar o próprio nome.

O método desenvolvido pelo educador Paulo Freire (1921-1997) seria o instrumento para oferecer a formação mínima, equivalente a direito humano elementar, historicamente negado a multidões de brasileiros pobres e miseráveis.

Com o golpe de Estado de 1º de abril, o plano foi cancelado, Jango partiu para o exílio, Paulo Freire acabou em cana, e o analfabetismo massivo sobreviveu como praga.

Mais tarde, o pedagogo foi reverenciado mundo afora e deu aulas em universidades como Harvard e Cambridge. E o Brasil o declarou como patrono da educação nacional.

Os golpistas de 51 anos atrás odiavam Paulo Freire. O ódio permanece, como se testemunhou em 15 de março de 2015.

Mas a mensagem do educador, também, como mostra o outdoor colocado em Botafogo, pela associação dos docentes da UFRJ, com a imagem de Paulo Freire e outra lição eterna.

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