Blog do Mario Magalhaes

Larápios se esbaldam na folia do Rio

Mário Magalhães

Sim, eu sei: considerando a multidão bíblica e profana que tomou as ruas do Rio neste Carnaval, o número de roubos e furtos talvez seja inexpressivo.

E nem dá para estimar com segurança, pois a imensa maioria das vítimas dos gatunos prosseguiu na folia, sem dar queixa à polícia.

Mas que os larápios fizeram a farra, fizeram.

Só aqui em casa eu ouvi três relatos:

no Carmelitas, dois celulares perdidos (estavam na mochilinha de pano às costas das garotas; os ladrões cortaram as alças e levaram tudo);

no Bola Preta, foi-se o cordão que enfeitava o pescoço (a moça só viu o meliante pelas costas, quando o cabra se perdia em meio à multidão);

no Boitatá, mais um cordão.

Fora o lido e ouvido em relatos jornalísticos e nas redes.

Não foi nada, comparado à alemã que veio com o marido para o Carnaval e voltará sem ele: o turista só queria se divertir; acabou assassinado a facadas num assalto na rua Uruguaiana.

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