Blog do Mario Magalhaes

O samba da fidelidade: lá vem Portela

Mário Magalhães

Torço pelo Flamengo e pela Portela.

Sou Flamengo, mas não sou Portela.

A distinção hamletiana decorre da condição do futebol na minha vida, paixão imortal, e do samba, encantamento platônico.

O que me levou a ser Flamengo? No fundo, sei lá.

E a torcer pela Portela? Sei bem: o maravilhoso samba-enredo ''O mundo melhor de Pixinguinha'', do desfile de 1974.

A escola foi vice, mas também… foi batida pela ebulição criativa de Joãosinho Trinta, o carnavalesco do Salgueiro (''a'' Salgueiro, no feminino, não existe; é invenção de estrangeiro).

O samba composto por Jair Amorim, Evaldo Gouveia e Velha valeu uma fidelidade em azul e branco.

Não passageira, como namorico de Carnaval. Mas para sempre.

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