Blog do Mario Magalhaes

Na final da Copa do Brasil, o coração aperta: o que será do Fla em 2015?

Mário Magalhães

Num joguinho que só para os mais tarados pela matemática valia alguma coisa, o Flamengo levou quase 30 mil torcedores ao Maracanã no domingo retrasado _eu estava lá.

Ganhou apertado do Coritiba, 3 a 2, e o estádio voltou a ouvir cânticos contra o Eurico Miranda, ressuscitado como capo do Vasco.

No domingo passado, o mais querido sentiu-se em casa no Castelão repleto de rubro-negros, em partida que nada significava para quem não cairá para a segundona nem pode mais sonhar com a Libertadores.

Casa cheia, em São Luís, para a pelada de 1 a 1 com o Criciúma.

A torcida do Flamengo se supera, com disposição infinda.

Foi nela em que eu pensei ontem, ao assistir pela TV à final da Copa do Brasil, triunfo acachapante do Atlético.

Agora Minas tem o campeão da Copa do Brasil, grande Galo, e o do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro te todos os méritos.

Enquanto os mineiros celebram, o Flamengo termina um ano marejado de mediocridade.

Para 2015, em vez de apostar alto, os cartolas do clube reiteram a ladainha de não fazer loucuras.

E quem quer loucura?

O que os torcedores do clube mais popular do país desejam é um time à altura das tradições.

A atual direção, além de ter contratado muita gente ruim, parece não entender que, quanto melhor for a equipe, maior será a receita, equilibrando as contas do clube.

Esse pessoal parece sugerir que, se for para lograr um ajuste financeiro bem-sucedido, talvez seja o caso de fechar o futebol do Flamengo.

Nem falo dos jogadores que começaram ontem no Mineirão: o banco do Atlético tinha Maicosuel e Pierre, que seriam titulares do Flamengo; o do Cruzeiro, Júlio Baptista e Dagoberto, idem.

E a cartolagem do Flamengo continua com a roda presa, sem entender que Flamengo é Flamengo.

Tomara que mude de ideia.

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