Blog do Mario Magalhaes

Arquivo : outubro 2014

Pastor Malafaia: ‘Chega de PT! Chega de Dilma! Pra presidente, Aécio 45’
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Mário Magalhães

No primeiro turno, o pastor Silas Malafaia apoiou o Pastor Everaldo para presidente.

Mais tarde, indicou que Marina Silva teria seu voto na rodada final.

Com a decisão entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, a opção foi pelo senador tucano.

No vídeo acima, o partidário de Aécio explica sua escolha.

Ignoro se foi exibido em emissora de TV. Concessões públicas não podem ser usadas para campanha eleitoral explícita, suponho.

Para assistir, basta clicar na imagem no alto ou aqui.

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Trincheiras do segundo turno se definem: Clube Militar pede voto em Aécio
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Mário Magalhães

O Clube Militar, tradicional reduto do pensamento conservador, publicou artigo defendendo voto em Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial.

O manifesto foi divulgado no site da entidade.

Abaixo, o blog o republica na íntegra, abstendo-se de comentários.

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PENSAMENTO DO CLUBE MILITAR
Que futuro queremos?
Eis que ultrapassamos o passo inicial das eleições gerais brasileiras em 2014!
O cenário político brasileiro, cristalizado em um segundo turno eleitoral entre Dilma e Aécio, apresenta aos brasileiros uma bifurcação com dois possíveis caminhos a serem seguidos.
Há os que não concordam com as mirabolantes teses esquerdistas que falharam em todo o mundo; os que se revoltam com a sequência de escândalos de corrupção gerados e geridos pelo PT e seus militantes; os que acreditam na democracia, na alternância dos partidos no poder, no primado da lei igual para todos, na liberdade de expressão, na independência e na soberania do Brasil, na separação e independência dos Poderes – enfim, os democratas.
Por outro lado, tendendo a um imobilismo político execrável, há os que desejam a permanência do estado de coisas atual. Neste, existe o atrelamento à origem comunista; à subordinação dos interesses nacionais a um terceiro-mundismo mofado e que leva ao isolamento em relação aos maiores centros de poder do mundo; à teimosia obsessiva, arrogância e vaidosa visão messiânica de suas pessoas etc. Nele, perdura o risco das “comissões” previstas no Dec 8243, que cria sovietes no Brasil, e pretendem “aprofundar o socialismo”, um eufemismo para a intensificação dos ataques à democracia e à liberdade. Dilma controla com mão de ferro a falta de política econômica consistente; não consegue disfarçar a revolta por, ainda, depender de seu guru e criador, que interfere acintosamente em sua administração, sendo notório que sua autoestima ficou abalada por ter que disputar um segundo turno, quando contava, inicialmente, vencer no primeiro.
Aécio Neves, habilitado à disputa do segundo turno das eleições presidenciais, é uma esperança concreta de colocar fim à era petista. Sua resistência e recuperação, quando tudo parecia perdido, dão-lhe as credenciais necessárias para interromper o projeto de poder representado pelo PT, em marcha acelerada para a  sovietização do país, virando uma página negra de nossa história.
Pode-se começar a enumerar vantagens a seu favor pela salutar e democrática alternância do poder que ensejará. Sua vitória possibilitará, também, o importantíssimo desaparelhamento do Estado, hoje, executado em prol das intenções do PT. O candidato Aécio, ex-governador de Minas Gerais, trás em seu currículo esse excelente desempenho administrativo. Por fim e muitíssimo relevante, afasta-nos da preocupação de vivermos no limbo de uma possível mudança de regime que nos colocaria à margem da democracia, visto que o PSDB, apesar de esquerda, foge ao radicalismo nocivo e extremado.

Vínculo com a Igreja Universal faz de Crivella zebra tipo goleada de 14 a 1
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Mário Magalhães

Só uma zebra monumental, da dimensão de 14 a 1, e não de 7 a 1, impedirá Luiz Fernando Pezão (PMDB) de ser reeleito governador do Rio.

O sucessor e apadrinhado do ex-governador Sérgio Cabral enfrentará no segundo turno o senador Marcelo Crivella (PRB), candidato, para Pezão, caído dos céus.

Nos últimos anos, o ex-ministro da Pesca reduziu sua histórica rejeição derivada da carreira na Igreja Universal do Reino de Deus, da qual é bispo licenciado.

O vínculo religioso e familiar será apontado pela campanha do postulante à reeleição, mesmo que não pela boca do governador. Crivella é sobrinho do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal.

Aqui não trato de méritos e deméritos da Iurd, mas da percepção que ampla parcela do eleitorado tem daquela igreja.

A passagem de Crivella para o segundo turno constituiu imensa surpresa. Nas reta final da campanha do primeiro turno, ele praticamente não ganhou votos. Seus votos válidos nas urnas equivalem aos que um mês antes os institutos de opinião já indicavam.

O senador passou ao mata-mata devido à desidratação de Anthony Garotinho (PR). A rejeição ao antigo governador disparou. Ele não perdeu muitos votos para Crivella, Lindberg Farias (PT) ou Tarcísio Motta (PSOL), e sim para Pezão.

Crivella já recebeu o apoio público de Garotinho, e o de Lindberg é provável.

Mas quando começarem a circular com mais intensidade vídeos sobre a Universal e barbaridades primitivas ditas pelo senador sobre, por exemplo, homossexualidade, ele diminuirá politicamente de tamanho, facilitando Pezão.

Se isso não ocorrer, o assombro será muito maior que o dos 7 a 1.

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Campeões das urnas: Bolsonaro vai de Aécio, e Freixo vota em Dilma
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Mário Magalhães

O cenário do segundo turno da eleição presidencial vai se desenhando.

Campeão de votos para deputado federal no Rio, Jair Bolsonaro (PP) sufragará Aécio Neves (PSDB).

Primeiro colocado entre os candidatos à Assembleia, Marcelo Freixo (PSOL) vai de Dilma Rousseff (PT).

Em entrevista ao jornal “O Globo”, os bambambãs das urnas no Estado justificaram as escolhas.

Bolsonaro, que fala em concorrer à Presidência em 2018, para ser “a direita mostrando a sua cara” (leia aqui): “Mesmo que ele não queira, voto no Aécio. O grande mal do Brasil é o PT. Se Dilma conseguir a reeleição, não fugiremos de uma ida para Cuba sem escala na Venezuela. É um governo que se preocupa em caluniar as Forças Armadas 24 horas por dia”.

O eleitor do senador tucano acrescentou: “Uma cafetina resolve fazer sua biografia. Escolheu sete prostitutas para realizá-la. No final, a conclusão das prostitutas é de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a Comissão da Verdade da Dilma. Não estou chamando ninguém de cafetina ou prostituta. É uma hipérbole”.

Freixo, provável candidato à Prefeitura do Rio em 2016, afirmou (aqui): “Declarei voto na Dilma. Mas a decisão (de fazer campanha) cabe ao partido em suas instâncias. O retorno dos tucanos com o Aécio Neves é um retrocesso. Não tenho saudade dos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso. Os funcionários públicos ficaram sem reajuste. Houve uma política brutal e violenta sobre os movimentos sociais. Mesmo com divergências públicas com o PT, o segundo turno serve para isso: votar em quem você considera que possa derrotar um projeto ainda pior”.

Se as opções de Bolsonaro e Freixo, ambos reeleitos a cargos que já exercem, não constituem surpresas, nada é preto no branco.

Capitão do Exército fora do serviço ativo, Bolsonaro é um entusiasta da ditadura (1964-1985).

Mas o então jovem Aécio, na trilha do seu avô Tancredo Neves, foi um opositor daquele regime.

O que não impede que os simpatizantes da ditadura, inclusive nas Forças Armadas, apoiem em peso o representante do PSDB.

Marcelo Freixo, para resumir, tem pendurado em seu gabinete um quadro mostrando o guerrilheiro Carlos Marighella (1911-1969).

Mas seu alinhamento não é automático com Dilma. Como tantos companheiros de partido, ele deixou o PT acusando a agremiação de Lula de ter abandonado as bandeiras históricas da esquerda. No primeiro turno, votou na correligionária Luciana Genro.

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Exposições celebram centenário de Lina Bo Bardi
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Mário Magalhães

 

No dia 5 de dezembro, a arquiteta italiana Lina Bo Bardi (1914-1992) completaria cem anos.

Para celebrar a data, o Sesc convocou uma equipe de responsa para a curadoria de duas exposições em São Paulo.

“A arquitetura política de Lina Bo Bardi” ficou a cargo de Marcelo Ferraz e André Vainer.

“Lina gráfica”, nas mãos de João Bandeira e Ana Avelar.

A visitação começa nesta quarta-feira, 8 de outubro, e vai até 14 de dezembro, no Sesc Pompeia, cujo projeto arquitetônico é obra de Lina.

Lina Bo Bardi deu apoio logístico a guerrilheiros anti-ditadura, nos anos 1960. Ela ofereceu sua Casa de Vidro para encontros de Carlos Marighella (que também nasceu num 5 de dezembro) e Carlos Lamarca, como conta a biografia “Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo” (Companhia das Letras).

Para mais informações sobre as exposições que reverenciam a criadora do prédio do Masp, basta clicar aqui.

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FHC diz que voto no PT é dos ‘menos informados’ e ‘mais pobres’
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Mário Magalhães

A declaração foi feita por Fernando Henrique Cardoso em entrevista ao jornalista Josias de Souza e a mim, na TV UOL.

Para assistir, basta clicar na imagem acima ou aqui.

FHC é um ótimo entrevistado, não apenas pelos seus predicados intelectuais e a verve sedutora: o ex-presidente é um dos políticos que menos elaboram intermediações hipócritas entre o que fala e o que realmente pensa.

Para contextualizar melhor a pergunta sobre marmiteiros, talvez seja útil ler o post “Chegou a hora da demonização dos marmiteiros”.

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A falácia da maioria: 58% rejeitam Dilma, mas 66% não querem volta do PSDB
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Mário Magalhães

O noticiário informa ser iminente a manifestação de Marina Silva, candidata ao Planalto derrotada, sobre o segundo turno.

É direito da ex-senadora votar e chamar voto em quem bem entender.

Nos momentos que antecedem o anúncio da concorrente do PSB, seus colaboradores mais próximos enfatizam um argumento interpretado como endosso ao candidato Aécio Neves, do PSDB: a maioria se pronunciou contra a continuidade do atual governo, e portanto da postulante à reeleição, Dilma Rousseff, do PT.

De acordo com o raciocínio de muitos comentaristas, Marina seria fiel ao pronunciamento dos brasileiros: depois de quase 12 anos de governos petistas, os cidadãos querem mudar.

Primeira dúvida: em 2010, Dilma também não recebeu a maioria dos sufrágios no primeiro turno; logo, a maioria negou-se a escolher o PT; por que, então, Marina ficou neutra entre o PT e o PSDB de José Serra?

Ela pode apoiar Aécio agora, mas se o argumento forem os números da rodada inicial, cai em contradição com sua atitude de quatro anos atrás.

Há uma falácia na pregação sobre a maioria contra Dilma e a contrapartida da decisão por Aécio. Se é verdade que 58 em cada 100 votos válidos desprezaram a presidente, foram mais os que disseram não ao regresso dos tucanos ao Planalto: 66 por centena.

A falácia é justificar voto contra Dilma porque a maioria não a quis, e chancelar quem é ainda mais minoritário que a petista.

Ao contrário do que imaginam alguns bem-pensantes, está claro aos eleitores que Aécio representa a agremiação de Fernando Henrique Cardoso. Até porque o senador teve a honestidade e a decência de não esconder o ex-presidente, homem digno, ao contrário do que fizeram seus correligionários Alckmin e Serra em 2006 e 2010.

A voz das ruas (também) foi esta: com 11 candidatos no jogo, a rejeição ao PSDB foi ainda maior do que ao PT.

Segundo turno é para isso mesmo: para estabelecer maioria absoluta. Esta só se decide em 26 de outubro.

Já pensaram que vexame seria, afirmando se dobrar às aspirações dos eleitores, Marina se unir ao PSDB e ao DEM e daqui a menos de três semanas perder?

Para não falar no nonsense que seria a “nova política” batalhar lado a lado com ACM Neto e José Agripino Maia, aliados de Aécio.

Em tempo: arredondando, Dilma amealhou 42% da cesta dos votos válidos no primeiro turno. Aécio, 34%.

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