Mais de 500 mortos de um lado, 13 do outro: não há guerra, e sim massacre
Mário Magalhães
Nos ataques em curso, as Forças Armadas de Israel já mataram neste mês mais de 500 palestinos na faixa de Gaza.
Dos 500, parcela expressiva é de civis, e cem _uma centena de vidas!_ são crianças (para ler reportagem do UOL, basta clicar aqui).
Treze israelenses, na maioria militares, foram mortos pelo Hamas.
Quando são mortos mais de meio milhar de um lado, e pouco mais de uma dezena do outro, expressões como ''conflito'' e ''hostilidades'' são de um eufemismo obsceno.
Pior, só quando se fala em ''guerra''.
Não há guerra, e sim massacre.
São legítimas as ponderações sobre uma série de aspectos da geopolítica no Oriente Médio.
Mas é inegável que ocorre um massacre. Ele deve ser interrompido imediatamente e sem condições.
Não é preciso ser um humanista fanático para defender o fim do morticínio.
Apenas manter um mínimo de humanidade correndo nas veias e palpitando junto com o coração.