‘Prenúncio de que a Copa seria o ‘fim do mundo’ não aguentou três dias’
Mário Magalhães
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Como tem tanta gente que ainda se abala por conta do que o jornalismo estrangeiro diz ou deixa de dizer sobre o Brasil, o blog compartilha a oportuna reportagem de Nelson de Sá publicada neste domingo na ''Folha'':
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Prenúncio de que a Copa seria o 'fim do mundo' não aguentou três dias
Por Nelson de Sá
Do início do ano até a abertura da Copa do Mundo, a imagem do Brasil foi alvo de um ataque de histeria na mídia ocidental.
Na capa da revista alemã ''Der Spiegel'', com o enunciado ''Morte e jogos – O Brasil antes da Copa do Mundo'', uma bola em chamas caía como meteoro sobre o país.
Os tabloides ingleses avisavam que torcedores arriscariam suas vidas se viajassem ao Brasil, e que Londres já havia sido consultada para sediar os Jogos Olímpicos de 2016 no lugar do Rio.
O correspondente do ''New York Times'', Simon Romero, anunciava na primeira página que as obras atrasadas e mortais dos estádios simbolizavam o fim das ''grandes ambições'' do Brasil.
Iniciada a Copa, porém, o fim do mundo que fora anunciado por quase seis meses não aguentou três dias.
No sábado (14), a maior e mais independente agência de notícias, Reuters, informou que os torcedores estrangeiros estavam felizes de encontrar tudo de pé e que os protestos eram pequenos.
Desde antes, na verdade, celebridades e jornalistas vinham tuitando a estranheza por não encontrar o caos imaginado ao chegar ao país.