Fifa parece temer doping de costa-riquenhos e armação em Brasil x Camarões
Mário Magalhães
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Há algo no ar além de aviões de carreira, diriam no tempo do Barão de Itararé (1895-1971), jornalista e humorista inspirado a quem a frase é atribuída.
No mesmo dia, dois lances da Fifa dão o que pensar.
Um chefão da entidade disse nesta sexta-feira que o jogo entre Brasil e Camarões, pela terceira e derradeira rodada do grupo A, é mais passível de armação do que a abertura e a final da Copa (leia aqui, na reportagem do Rodrigo Mattos).
O nome da suspeita é aposta. A jogatina bilionária em torno dos resultados do Mundial.
Também ontem, depois da vitória de 1 a 0 sobre a Itália, a Fifa estranhamente determinou que sete jogadores da Costa Rica fizessem antidoping. Somente três italianos foram convocados para o exame.
Claro que a entidade manda-chuva do futebol dirá não suspeitar que camaroneses possam fazer corpo mole diante do Brasil nem que os triunfos costa-riquenhos contra Uruguai e Itália possam ter sido obtidos com incentivo químico ilegal.
Mas que parece haver suspeitas, parece.
Mesmo se elas procederem, foi leviano expor os atletas africanos sem apresentar indícios consistentes.
E, se sete centro-americanos foram examinados, sete europeus também deveriam ter sido.
Há algo no ar.