Bahia, terra da felicidade… e dos gols
Mário Magalhães
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A Bahia, como sabe quem a conhece e ensinou Ary Barroso na letra de ''Na Baixa do Sapateiro'', é a terra da felicidade.
Consagra-se agora como a meca dos gols da Copa.
Primeiro, recebeu Holanda 5 x 1 Espanha.
A seguir, a goleada de 4 a 0 da Alemanha sobre Portugal.
Nesta sexta-feira, assistiu ao chocolate da França na Suíça, 5 a 2.
Dezessete, no total.
Na média, 5,66 gols por jogo.
E ainda falta a Fonte Nova sediar mais três partidas.
O mineiro Ary Barroso (1903-1964), que além de genial compositor também era narrador de futebol no rádio, teria muito gogó a gastar em terras soteropolitanas.
E poderia passear na Baixa dos Sapateiros, em Salvador, e descobrir que o correto é escrever ''sapateiros'' no plural.
Hoje, Giroud, Matuidi e Valbuena marcaram no primeiro tempo, liquidando os suíços. Benzema ainda desperdiçou pênalti controverso.
Benzema deixou o seu na segunda etapa, tornando-se, com três gols, um dos artilheiros da competição.
O quinto foi anotado por Sissoko, antes de Dzemaili e Xhaka descontarem.
Em lance incrível, Benzema fez o sexto tento francês _seria o seu quarto na Copa_ mais ou menos no instante em que o árbitro holandês Bjorn Kuipers apitava o fim. Não valeu.
O hino nacional francês, a ''Marselhesa'', enfim foi tocado pelos alto-falantes _na estreia, o sistema de som falhara.
Empolgante, milhares de torcedores o entoaram durante o jogo.
No Beira-Rio, já houve oito gols, média de quatro.
O estádio baiano fica perto de antigas fontes d'água. O gaúcho, do rio Guaíba.
A tirada é infame, mas tentadora: aguaceiro de gols.