O direito à pelada
Mário Magalhães
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O 0 a 0 entre Irã e Nigéria não foi apenas, no 13º jogo, o primeiro empate da Copa, nem a primeira partida sem gol: pela primeira vez, no 20º Mundial, assistimos a uma rematada pelada.
Já não era sem tempo! Bem-vinda e sonora pelada!
Futebol só com jogo bom e qualidade técnica de razoável para cima não é futebol. Sem jogador casca-grossa, perdemos a noção do que é o estilista, o craque.
Agora há pouco tivemos chutões desvairados, passes bisonhos, patéticos desencontros entre os pés e a bola, tudo o que os peladeiros autênticos têm de melhor.
A Fifa deveria introduzir nas Copas a cota das peladas e dos pernas-de-pau.
Ao final, vaias do público. Da minha parte, comovida gratidão.
Enquanto isso, nesse mesmo grupo F, a Argentina sorri.