O sol se põe no Rio. O que isso tem a ver com as greves?
Mário Magalhães
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Fiz essa foto com meu iPhone no fim da tarde de ontem, ao lado do portão de entrada da Chácara do Céu, em Santa Tereza.
Que raios _de sol_ o lindo entardecer teve a ver com o Rio sacudido pela greve dos motoristas e cobradores de ônibus que rejeitaram o peleguismo do sindicato oficial?
A imagem foi feita desde o portão pois os museus que lá funcionam estavam fechados, devido a uma paralisação de dois dias dos servidores do Ministério da Cultura.
Nesta sexta-feira de manhã, numerosas agências de bancos operavam a meia-boca aqui em Botafogo, por exigência dos bancários, que se sentem desprotegidos devido à greve dos vigilantes.
A greve dos rodoviários trouxe duas novidades:
1) pela primeira vez em muito tempo, ninguém desconfiou de que poderia se tratar de locaute, a ''mobilização'' encomendada pelos donos das empresas para pressionar por aumento de tarifas;
2) a direção subserviente do sindicato da categoria não conseguiu, mesmo depois de sacramentar um acordo com os patrões, impedir o movimento.
Os garis fazem escola.
Daqui a poucos dias, as passagens de ônibus e outros transportes vão subir na cidade.
Mais outros dias, e a Copa começará.
Como se chama mesmo aquele historiador que proclamou o fim da história?
Do pauteiro de jornal que sempre achava a pauta _o rol de fatos e eventos_ fraca eu me lembro do nome. Ele não tem mais do que reclamar.