Pelé 58, Garrincha 62, Pelé 70, Romário 94, Rivaldo 2002… Neymar 2014?
Mário Magalhães
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Em 58, Pelé.
Em 62, Garrincha.
Em 70, Pelé de novo.
Em 94, Romário (e Bebeto).
Em 2002, Rivaldo (e Ronaldo).
Em todos os títulos da constelação do penta, algum atacante foi especialmente decisivo. Nos dois triunfos mais recentes, podemos considerar dobradinhas.
Hoje, Neymar é disparado não somente o melhor atacante brasileiro, mas o craque supremo da seleção, em todas as posições.
Como na Copa das Confederações, o Brasil dependerá do seu desempenho.
Agora, será mais difícil, como aprendemos com insucessos em Mundiais que se seguiram a Copas das Confederações que havíamos vencido.
Neymar tem, sim, nas costas, a responsabilidade de desequilibrar.
A atribuição está à altura do futebol fabuloso que ele joga. Por isso, a cria do Santos concentra as esperanças nacionais.
A história prega peças. No Chile-62, Pelé se machucou, e Garrincha acabou resolvendo.
Se não houver surpresas, por mais coletivo que o futebol seja, Neymar terá de fazer a sua parte _a mais importante, a que estabelece a diferença.
Da lista recém-apresentada por Felipão, minha única divergência expressiva foi a rejeição do zagueiro em melhor forma, Miranda.
Henrique disputará o Mundial. Chiadeira grande. Mas, em 94, Márcio Santos, em quem poucos levavam fé, acabou jogando uma grande Copa.