Blog do Mario Magalhaes

O Raul e o Rei, por Ruy Castro

Mário Magalhães

O trombonista Raul de Souza – Foto divulgação

 

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Grande história de Carnaval, por Ruy Castro, hoje na ''Folha''.

Ei-la:

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Em pessoa

Por Ruy Castro

Em 1964 ou 65, o trombonista Raul de Souza –hoje, às vésperas dos 80 anos e ainda em grande forma– era a estrela de uma geração que estava fazendo do samba-jazz brasileiro a melhor música instrumental do mundo. Entre seus colegas havia saxofonistas como Paulo Moura, Aurino e Meirelles, pianistas como Luiz Eça, Sergio Mendes e Tenório Jr., bateristas como Milton Banana, Edison Machado e Dom Um, todos trabalhando na mesma cidade, na mesma noite, quase nos mesmos lugares.

Com esse cacife, Raul podia tirar o Carnaval para descansar. Não que não gostasse de Carnaval –sua formação era a da gafieira, onde os trombonistas também tinham de tocar a todo pano, no maior volume e sem parar, durante horas, ou enquanto o beiço aguentasse. E, certamente, não que não precisasse do dinheiro –no Carnaval, os bailes e festas eram diários e pagavam bem. Mas ele preferia parar por uns dias e relaxar a embocadura exigida por coisas difíceis como ''Estamos Aí'', ''Você e Eu'' e ''Jor-Du'', que tocava no resto do ano.

Para ler na íntegra, basta clicar aqui.