Wallace, do Flamengo: finalista da Copa do Brasil é um devorador de livros
Mário Magalhães
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Ao lado de companheiros como Hernane e Elias, o zagueiro Wallace destacou-se no Flamengo, nos triunfos sobre o Goiás que classificaram a equipe à decisão da Copa do Brasil. Wallace jogou muito. O título será vermelho e preto, pois o outro finalista, o forte Atlético Paranaense, também é rubro-negro.
No auge da forma e da carreira, Wallace foi personagem de uma belíssima matéria do repórter Eric Faria, exibida pelo ''Globo Esporte''. Para assisti-la, basta clicar aqui.
Eric perfilou um devorador de livros, que só neste ano já leu 60. Em um momento difícil do Flamengo, Wallace distribuiu aos companheiros uma obra de Michael Jordan, e os ensinamentos do cestinha aposentado contribuíram para levantar o ânimo dos jogadores.
Para meu imenso orgulho de autor (e de rubro-negro), um dos livros que Wallace leu foi a biografia ''Marighella – O guerrilheiro que incendiou o mundo'' (Companhia das Letras). Leu e adorou, contou-me o amigo Eric. Por coincidência, os três times que Wallace defendeu (Vitória, Corinthians e Flamengo) foram os clubes de coração de Carlos Marighella (1911-69), nas três cidades onde o revolucionário viveu.
Wallace me lembra de outro zagueiro raçudo, Ronaldo, ou Ronaldão, campeão mundial pelo São Paulo e pela seleção brasileira. Ronaldo, hoje ex-atleta, também é apaixonado por leitura.