Tem pior, Verissimo: o marido que chama a mulher de “manhê”, e a mulher que trata o marido como “paiê”
Mário Magalhães
( Para seguir o blog no Twitter: @mariomagalhaes_ )
Em mais um dia daqueles, isto é, de acintoso brilhantismo, Luis Fernando Verissimo brinca hoje sobre os “crimes” que justificariam a pena de morte.
Haveria também outras punições severas, escreveu o filho do Erico: “Casal que se chama de ‘fofo’ e ‘fofa’: banimento para a Ilha do Diabo, ou similar”.
Eu me lembrei de coisa pior: mulher que chama o marido de “paiê”, e o marido que chama a mulher de “manhê”.
Eles tentam imitar o tratamento dos filhos.
Às vezes, fico matutando se repetem o tratamento nas horas íntimas. Coisa de Édipo, Electra, sei lá…
O começo da coluna de hoje do Verissimo, “Penas e pênaltis”, está abaixo. Para ler a íntegra, clique aqui.
* * *
Verissimo:
“Sou radicalmente contra a pena de morte, mas faço algumas exceções. Quem conversa no cinema durante todo o filme e, por uma estranha deformação da lei das probabilidades sempre senta atrás de você, merece execução sumária.
Quem liga o seu celular no meio do filme para ver se tem alguma mensagem, e por outra cruel casualidade sempre senta do seu lado: execução sumária – se possível por garrote vil.
Gente que imita aspas com dois dedos de cada mão… Está bem, isto é só uma implicância minha. Sete anos de trabalho forçado.
Casal que se chama de “fofo” e “fofa”: banimento para a Ilha do Diabo, ou similar.”