Memória – Em 2007, Cabral disse que Rocinha é fábrica de marginais
Mário Magalhães
( Para seguir o blog no Twitter: @mariomagalhaes_ )
Boa notícia do fim de semana: o jornal “O Globo” colocou na internet toda a sua coleção digitalizada. Para ler o antigo vespertino fundado por Irineu Marinho, não precisarei mais ir à Biblioteca Nacional, cujo salão de leitura se transformou em sauna, com a pane no ar-condicionado.
“O Globo” se junta a publicações como “Folha de S. Paulo”, “O Estado de S. Paulo”, “Veja” e os falecidos “Última Hora” e (impresso) “Jornal do Brasil”, cujas edições já estavam na rede. Sem contar as centenas de títulos da hemeroteca digital da Biblioteca Nacional, como a “Tribuna Popular”, lançada em 1945 no Rio.
Para testar o sistema do “Globo”, eu quis saber quando Sérgio Cabral havia pronunciado a declaração capaz de regozijar tarados da eugenia: ele propôs a legalização do direito ao aborto com o propósito de diminuir a “fábrica de produzir marginais” que seriam a Rocinha e outras favelas.
Foi em outubro de 2007.
O Amarildo mora (morava) na Rocinha e tem (tinha) seis filhos. Um delegado afirmou que o pedreiro miserável era traficante. Talvez, para o governador, isso confirme sua tese nazistoide.
Em tempo: cadê o Amarildo?