Antes da quinta-feira quente, Charlotte Rampling, musa e fotógrafa
Mário Magalhães
( Para seguir o blog no Twitter: @mariomagalhaes_ )
O inverno no Rio pode parecer quase glacial no Leblon, mas é sempre uma estação de encontros quentes, até porque uma coisa combina com a outra. Em 2013, os astros aprontaram novamente, para regozijo dos amantes da fotografia.
Na década de 1970, a atriz Charlotte Rampling, uma das musas mais fotografadas do planeta, ouviu o incentivo do mestre da fotografia Jacques Henri Lartigue (1894-1986) para se arriscar do outro das lentes. Ela topou e passou a documentar suas viagens, seus amigos, sua família.
Em dois centros culturais cariocas, em um desses encontros especiais do inverno carioca, estão em cartaz mostras do francês Lartigue e da inglesa Charlotte (o nome e o sobrenome dela ficam ainda mais bonitos trocando a pronúncia londrina pela parisiense).
Sobre a exposição dele, no Instituto Moreira Salles, contarei noutro dia. A de Madame Rampling, 67, está no CCBB, na esquina de Primeiro de Março com Presidente Vargas. Na primeira sala, a estrela de “O porteiro da noite” aparece arrebatadora em 24 imagens. A segunda apresenta sua obra de fotógrafa.
A mostra se chama “Charlotte Rampling – Álbuns secretos”. Tem curadoria de Jean-Luc Monterosso, da Maison Européenne de la Photographie, e organização de Milton Guran, coordenador do FotoRio – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro. Esteve em cartaz no ano passado, em Paris. Fica no Centro Cultural do Banco do Brasil até 21 de julho. Mais informações aqui.
Registro: não faço ideia se o CCBB funcionará nesta quinta-feira, dia de protestos.