Nara, por Janio
Mário Magalhães
(Para seguir o blog no Twitter: @mariomagalhaes_ )
Pena, pena mesmo, que o colunista Janio de Freitas não trate mais vezes de assuntos alheios à aridez da política, sua matéria-prima há décadas. Na leitura mais saborosa do fim de semana, o jornalista evocou a cantora Nara Leão (1942-89). “Nara é enlevo, e pode ser saudade”, escreveu.
Janio é o autor das célebres capas dos dois primeiros discos da artista, em meados dos anos 1960: “Opinião de Nara” e “O canto livre de Nara”. Em um artigo no domingo, ele lembrou que a contracapa do primeiro LP e a capa do segundo não saíram exatamente como ele as desenhara.
“O sucesso de Nara foi rapidíssimo”, recordou Janio. “Mas sucesso da moça que gostava de cantar. Nara não passou a ser ‘a cantora’. Nada de roupas feitas para os shows, penteados e maquiagens arquitetônicos, arranjos decorativos no camarim. Nenhuma pose teatral. Todo o jeito só do jeito dela. Suave em tudo, em tudo meiga”.
O artigo foi publicado ontem, por ocasião do lançamento de uma caixa com 13 CDs de Nara. Um deleite para começar a semana, o texto de Janio de Freitas pode ser lido aqui.